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terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Como é que se Esquece Alguém que se Ama?

"Como é que se esquece alguém que se ama? Como é que se esquece alguém que nos faz falta e que nos custa mais lembrar que viver? Quando alguém se vai embora de repente como é que se faz para ficar? Quando alguém morre, quando alguém se separa - como é que se faz quando a pessoa de quem se precisa já lá não está?
As pessoas têm de morrer; os amores de acabar. As pessoas têm de partir, os sítios têm de ficar longe uns dos outros, os tempos têm de mudar Sim, mas como se faz? Como se esquece? Devagar. É preciso esquecer devagar. Se uma pessoa tenta esquecer-se de repente, a outra pode ficar-lhe para sempre. Podem pôr-se processos e acções de despejo a quem se tem no coração, fazer os maiores escarcéus, entrar nas maiores peixeiradas, mas não se podem despejar de repente. Elas não saem de lá. Estúpidas! É preciso aguentar. Já ninguém está para isso, mas é preciso aguentar. A primeira parte de qualquer cura é aceitar-se que se está doente. É preciso paciência. O pior é que vivemos tempos imediatos em que já ninguém aguenta nada. Ninguém aguenta a dor. De cabeça ou do coração. Ninguém aguenta estar triste. Ninguém aguenta estar sozinho. Tomam-se conselhos e comprimidos. Procuram-se escapes e alternativas. Mas a tristeza só há-de passar entristecendo-se. Não se pode esquecer alguem antes de terminar de lembrá-lo. Quem procura evitar o luto, prolonga-o no tempo e desonra-o na alma. A saudade é uma dor que pode passar depois de devidamente doída, devidamente honrada. É uma dor que é preciso aceitar, primeiro, aceitar.
É preciso aceitar esta mágoa esta moinha, que nos despedaça o coração e que nos mói mesmo e que nos dá cabo do juízo. É preciso aceitar o amor e a morte, a separação e a tristeza, a falta de lógica, a falta de justiça, a falta de solução. Quantos problemas do mundo seriam menos pesados se tivessem apenas o peso que têm em si , isto é, se os livrássemos da carga que lhes damos, aceitando que não têm solução.
Não adianta fugir com o rabo à seringa. Muitas vezes nem há seringa. Nem injecção. Nem remédio. Nem conhecimento certo da doença de que se padece. Muitas vezes só existe a agulha.
Dizem-nos, para esquecer, para ocupar a cabeça, para trabalhar mais, para distrair a vista, para nos divertirmos mais, mas quanto mais conseguimos fugir, mais temos mais tarde de enfrentar. Fica tudo à nossa espera. Acumula-se-nos tudo na alma, fica tudo desarrumado.
O esquecimento não tem arte. Os momentos de esquecimento, conseguidos com grande custo, com comprimidos e amigos e livros e copos, pagam-se depois em condoídas lembranças a dobrar. Para esquecer é preciso deixar correr o coração, de lembrança em lembrança, na esperança de ele se cansar."


Miguel Esteves Cardoso, in 'Último Volume'

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

De volta, mais forte... Mais vivo


Voltar a escrever com a vontade que a muito tinha perdido para escrever, com a vontade de simplesmente me perder nas palavras escritas, sem ter sentido, ou com sentido para quem simplesmente se perde na escrita e na leitura, mas a acima de tudo com sentido para mim… acho que simplesmente para mim a vida nunca vez mais sentido que agora, perdido entre ruas, e prédios, perdido entre as horas que passam por mim, perdido entre um horário que me prende ao trabalho, onde tenho que estar simplesmente para pagar as contas, mas…
 Mas agora simplesmente há algo diferente em mim, diferente no meu ser, estou diferente como pessoa, estou diferente como ser humano… não que as contas não me preocupem, não que eu queira me divertir nas ruas, e aproveitar o máximo desta vida, mas agora há algo diferente na minha vida, uma paz, um sentimento de felicidade que me invade, que me mostra que tudo é possível, e que apesar de tudo que passei, de toda a tempestade que durou anos na minha vida, agora, as coisas podem correr bem… daqui a uns dias estou de volta a Portugal, matar saudades de todo o pessoal, mas acima de tudo, matar este ser que foi durante muito tempo….
Agora não digo que apanhei um folgo de vida, agora simplesmente digo que estou a viver a minha vida em pleno, que venha o futuro, porque este agora é muito mais brilhante. 

terça-feira, 19 de julho de 2011

I fell apart, but got back up again...

There is a fire inside of this heart in a riot about to explode into flames

Where is your God?

Do you really want?

Do you really want me?

Do you really want me dead?

Or alive to torture for my sins?

What do you really want?

You say "you wrong", but I'm right, OK, I'm running from the light, running from the day to night, the quiet silence defines our misery, the riot inside keeps trying to visit me, no matter how we try, it's too much history, too many bad notes playing in our symphony...

So let it breathe, let it fly, let it go, let it fall, let it crash, burn slow

I´m running away from the night, running away from the light, running away

Because in the end I'll fall to pieces....
We're fading faster than the speed of a light
Took our chance, crashed and burn
We both can see crystal clear, that the inevitable end was near
Made our choice
To battle is the only way we feel alive
So here we are
If only I could end the quest for fire, for truth, for love, for my desire



Is this the only evidence that proves it
A photograph of you and I

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Vou sorrir.....


Vou sorrir para vida, essa desprovida, de dores já vividas.

Vou sorrir para as pessoas, essas que o meu caminho não cruza à toa.

Vou sorrir para os obstáculos, esse que me fazem lutar sem embaraços.

Vou sorrir para o amanhecer, que me contagia para escrever e para agradecer, mais um dia ter.

Vou sorrir como uma criança, fazendo lambança, sujando o meu cabelo.

Vou sorrir e agradecer, por lutar e poder conhecer. Por ter pés e ir ao novo conhecer.

Nada melhor que um bom sorriso, deixem de improviso, e ouçam o meu aviso.

Mau humor, pára com isso!

Sonho

Nada melhor que um belo sorriso!!!


quinta-feira, 30 de junho de 2011

A perfect chapter laid to rest

Never feared for anything,
Never shamed but never free
Alive to hear the broken heart with all that it could

Lived a life so endlessly
Saw beyond what others see
I tried to heal your broken heart
With all that I could

Will you stay?
Will you stay away forever?

How do I live without the ones I love?
Time still turns the pages of the book it's burned
Place and time always on my mind
I have so much to say but you're so far away

Plans of what our futures hold
Foolish lies of growing old
It seems we're so invincible
The truth is so cold

A final song, a last request
A perfect chapter laid to rest
Now and then I try to find a place in my mind

Where you can stay
You can stay awake forever

How do I live without the ones I love?
Time still turns the pages of the book it's burned
Place and time always on my mind
I have so much to say but you're so far away

Sleep tight, I'm not afraid
The ones that we love are here with me
Lay away a place for me
'Cause as soon as I'm done I'll be on my way

To live eternally

How do I live without the ones I love?
Time still turns the pages of the book it's burned

Place and time always on my mind
And the light you left remains but it's so hard to stay
When I have so much to say and you're so far away...


I love you
You were ready
The pain is strong enough despite
But I'll see you
You'll let me
Your pain is gone, your hands are tied

So far away
And I need you to know

So far away
And I need you to
Need you to know



R.I.P 10/09/2004

terça-feira, 28 de junho de 2011

quinta-feira, 23 de junho de 2011

De coração aberto....

De coração aberto, sim, hoje escrevo outra vez, volto a por a minha alma nas folhas brancas a minha frente, sem nada para fazer, a espera que a maquina de lavar roupa acabe para estender a roupa, eu vou-me perder um pouco por aqui… a muito tempo que já não escrevo algo para publicar, algo que olhe e diga vale a pena, mas hoje é diferente, dependo do que sair daqui, com sentido ou não, hoje vou publicar…. Hoje quero-me perder nas palavras…

Palavras, essas mesmas palavras que usei vez após vez para descrever aquilo que sentia, aquilo que se estava a passar comigo, onde me encontrava fechando-me entre quatro paredes do meu mundo, hoje simplesmente apetece-me escrever usar essas mesmas palavras…

Hoje escrevo, não para me lamentar, mas simplesmente para fazer umas reflexões sobre tudo da minha vida, hoje escrevo como foi até agora a minha vida, sem sentido nem nexo, onde simplesmente andei a deriva dos caprichos e vontades da vida… deixei-me andar, enfrentava as coisas como elas vinham ter comigo, não lutava, não tinha vontade…

Hoje é diferente, hoje acabei de reler tudo o este meu blog, li tudo, as promessas feitas, as juras de amor, os textos escritos com raiva, os textos de ajuda, os gritos para o mundo, e para o meu mundo, a minha vida que foi até agora, acabei por me aperceber, que apesar de ter escrito em “Umas últimas palavras...” que 2008 era para esquecer, estava bem engano, naquele tempo mais tempestuoso da minha vida escrevi grande textos… mesmo o primeiro blog que tive, (que acabei por apagar), tinha textos relacionas com a morte do meu tio, textos do foro pessoal (estavam guardados no disco externo que foi a vida :X), que hoje tenho pena não poder voltar a ler…

Hoje escrevo de coração aberto, com uma paz, um sentimento de realização, que a muito não sentia (a última vez foi quando tive tudo 5 no sexto ano), hoje escrevo para ti meu amor, hoje escrevo para te dizer que te amo, que te quero aqui, que apesar de ainda ter medo de cair, de me magoar, é a ti que eu quero, hoje escrevo para te dizer que as lágrimas que viste no meu rosto na noite antes da minha partida para aqui, não era por a minha vida que levava ai, não era por não ver mais os amigos, era sim por ti, porque estava a partir, estava afastar-me de ti, de tudo que vivi em Portugal, o que mais tenho saudades é os nossos serões a beber uma boa garrafa de vinho, e a falar de tudo e mais de mais alguma coisa… olhando para as páginas da minha vida, só agora que começo mesmo a viver, só agora que começo a escrever a minha história, só agora sou eu que tenho as rédeas do meu destino… e quero simplesmente que a minha história seja escrita ao teu lado, que tu sejas a tinta com que escrevo de novo na minha alma… cada passo que dei ao afastar-me de ti no aeroporto, foi uma lágrima que derramei, nunca me tinha acontecido, nunca tinha chorado por ninguém na partida de uma das minhas viagens, mas naquele dia, simplesmente não conseguia-me controlar, simplesmente tive de não olhar para trás por um bom bocado, para não se aperceberem, quando me voltei para ti, vi-te mais uma vez, e sempre linda, vi-te partir na direcção oposta…

Hoje escrevo de coração aberto porque quando vinha para casa na minha bicicleta, veio uma daquelas chuvadas de Londres, sim, porque chove para ai uns 30 minutos a valer, que me deixam tudo encharcado e depois para :S, e simplesmente ao passar por Westminster Bridge (sim, eu passo todos os dias ao pé do Big Bem e muitos outros monumentos), abri os braços, e senti aquela chuva a bater na cara, e as lágrimas voltaram a correr... mas desta vez foi de alegria, foi de felicidade, por tudo que se passa na minha vida, por simplesmente tu meu amor, pertenceres a ela, porque a mesma pergunta que te fiz antes de vir, cada dia para mim faz mais sentido… AMO-TE com todas as forças que o meu corpo tem, a nossa foto esta a cabeceira, é ela que me dá força para viver mais um dia….

Agora tenho vontade de viver, agora tenho vontade de lutar, obrigado por esse teu empurrão meu amor, abrigado por simplesmente me ouvires naquelas nossas noites, obrigado por simplesmente me dares o beijo da vida…

Porque hoje escrevo de coração aberto, para dizer ao mundo que estou feliz ao teu lado, que quero ser teu, que te amo… mas que acima de tudo eu mereço, mereço isto e muito mais, que afinal depois da tempestade, vem a calma…

Hoje escrevo ao mundo para dizer aqueles que talvez estejam numa situação parecida com que eu vivi até agora, que não desistam, que lutem, no final vale mesmo a pena, como já dizia o grande poeta Fernando Pessoa, “Tudo vale a pena quando a alma não é pequena.” E eu finalmente concordo em plenitude com ele.

Porque hoje escrevo, escrevo de coração aberto, tenho que te dizer que te amo, que morro de saudades de ti meu amor… mas também tenho que dizer que agora estou bem e feliz com a vida que levo.

Aquele abraço



terça-feira, 21 de junho de 2011

terça-feira, 14 de junho de 2011

Happy Birthday

Mais um dia que passa, mais uma sagres que bebo, mais um bar que paro, hoje estou a festejar os meus anos, sozinho, mas... por mais incrível que pareça, vão ser os anos que mais me vão marcar... Por tudo que esta a minha volta, mas mais por simplesmente olhar o meu reflexo, e ver quem realmente sou, ver como todos me vêem, aquele Roberto que todos diziam que era grande... grande amigo, grande homem...hoje vejo-me com "olhos de ver", eu conheço o ser que vejo dentro destes olhos, vejo o brilho, e vejo o meio malandro que a muito morreu renascer... hoje estou feliz, estou bem com a vida. Estou bem na vida. Amanha é mais um dia que vou trabalhar, mas não vou com o sentimento de obrigação, finalmente estou em casa.



My home is at your side.


sábado, 11 de junho de 2011

24

Tanta coisa para dizer, tanta coisa que quero contar, mas as letras, as mesmas letras de sempre, letras e mais letras, e fazem-se palavras, que se transformam em frases, que por sua vez se transformam em textos, que normalmente uso para expressar tudo que vai dentro de mim, desde uma ideia, a um sentimento. Mas agora que posso eu fazer quando simplesmente as palavras, as letras, já não se juntam de forma a exprimir aquilo que sinto?

De algum tempo para ca eu tenho escrito textos sobre tudo e mais alguma coisa, mas no final simplesmente apago tudo, não que os textos não signifiquem algo, não que não digam algo, mas simplesmente nada consegue descrever este sentimento que me invade….

Eu quero descrever, e as únicas palavras que em acorrem é calma, paz, um sentimento de bem-estar que se apodera de mim… eu não consigo compreender, sentir esta nova fase que estou a entrar… não sei porque, mas Viseu sempre pareceu-me pequeno demais para mim, apesar de ser a cidade que eu amo, em que eu quero acabar a minha vida, parecia que me prendia, que me atormentava, todas as histórias, todos as ruas, todos os rostos, a mim me diziam algo, me lembravam de algo, simplesmente não sei explicar, mas toda gente no final do dia era uma corrente para o meu ser, para a minha alma… por isso é que apesar de estar cheio de amigos, de conhecer metade da cidade, eu me sentia numa solidão enorme, que nunca me abandonava, que nunca me deixava respirar, acabando por me matar aos poucos nas tristezas da minha vida…

Não quero que me interpretem mal, morro de saudades de todos os meus amigos, mas aqui, aqui eu estou a simplesmente a viver, aqui simplesmente sou eu, o Roberto que sempre quis ser…

A 24 anos a traz eu estava a vir a este mundo sem saber aquilo que me esperava, a 8 anos a vida simplesmente me fez crescer sem eu querer, sem eu pedir, estes últimos 8 anos eu aprendi, eu cai, eu levantei-me, tive uma vida de altos e baixos, mas hoje, o dia de hoje, fica marcado, não por algo negativo, nada por algo festivo, simplesmente fica marcado para mim como um novo começo.

A partir de hoje já me consigo ver ao espelho, já sei para quem estou a olhar, já entendo cada traço do meu rosto, simplesmente já reconheço o meu ser, aqui estou feliz, não só por tudo que Londres me oferece, mas também por simplesmente poder viver, o meu reset está completo, o meu ser está completo… Agora simplesmente preciso viver, quem me quiser acompanhar, eu aceito com gosto, e simplesmente com um sorriso que nunca ninguém viu, mesmo eu não acreditava que ele existisse mais, mas aqui, tão longe de tudo e de todos ele simplesmente voltou aparecer… Agora vou lutar para simplesmente ele ficar.