O vôo até a Lua não é tão longo. As distâncias maiores que devemos percorrer estão dentro de nós mesmos. Vencer não é competir com o outro. É derrotar os seus inimigos interiores. É a própria realização do ser.
segunda-feira, 30 de agosto de 2010
Umas últimas palavras...
Já alguns dias que ando para escrever aqui… mas sempre que penso em algo, a minha mente revê tudo e mais alguma coisa… nestes últimos tempos tenho pensado sempre na minha vida… não no tempo que passou recentemente mas sim nos meus 23 anos de existência…
Os meus primeiros 16 anos de existência pudera-se dizer que foram normais… bem, a minha vida nunca teve nada de normal, mas podemos dizer que eu vivia, ia a escola, estava com amigos, acreditava nas minhas crenças religiosas, como sendo Testemunha de Jeová, hoje já não digo o mesmo, mas respeito quem defende as suas crenças… hoje a minha crença é simplesmente fazer o melhor a quem simplesmente precisa de ajuda…
Aos meus 16 anos tudo muda na minha vida… eu simplesmente deixo de acreditar em tudo e em todos, com a morte do meu tio a minha frente, muita coisa é posta em questão, tudo o mundo, e sim literalmente tudo mundo fica ou contra mim ou simplesmente a olhar-me de lado… aos 16 anos tornei-me no homem, tive que crescer depressa… mas as coisas nunca foram as mesmas… eu não queria ser aquele Roberto, eu queria simplesmente ser o Roberto… um puto que gostava de ir as aulas, que curtia a vida com os amigos, e que até tinha boas notas… mas naquele ano foi diferente, eu não queria ir para a escola, eu não queria estar com pessoas… passaram a ser estranhos aquelas pessoas, colegas, que frequentavam as mesmas aulas que eu, elas não sabiam aquilo que eu estava a passar… as discussões lá em casa por causa do meu primo bastardo, a minha própria avô dizer que eu andava atrás da herança do meu tio, simplesmente por bater o pé a família e dizer que não eram feitas as coisas como eles queriam… ninguém na escola sabia disso, e eu também não queria contar a ninguém… então escondi a minha tristeza, o meu verdadeiro ser atrás de uma mascara de palhaço… queria que se rissem de mim… simplesmente para não me encherem de perguntas…
Assim passei dois anos da minha vida… com 18 consegui entrar na universidade, tudo tinha corrido bem, se tudo simplesmente ficasse no passado… mas as coisas não foram assim tão simples, com o álcool, todas as noites as imagem do acidente vinham a minha mente todos os dias antes de adormecer… com as imagens vinham noites de adormecer a chorar, noites em que me perguntava o porque o meu tio e não eu, o porque de eu ter ficado parado na berma da estrada enquanto o meu tio atravessou… todas essas perguntas, e ninguém para me explicar…
Com 19 anos conheço a mais belas das mulheres, o seu nome Daniela, foi com ela que superei todo o trauma do meu tio, ela ouvia sem me julgar, ouvia e não me olhava com os olhos de que eu tinha feito algo de mal… foi com ela que eu abri tudo o meu ser… passou a ser a minha companheira, com ela chorei, partilhei as minhas fraquezas, as minhas tristezas, os meus sonhos, as minhas alegrias… com ela criei memórias, vivi momentos espectaculares, começava a ser feliz outra vez…
Chega 2008… ano mais triste até agora da minha vida… o ano começa com o correr do divorcio do meu irmão, e logo em Janeiro tenho o fantástico anuncio do divorcio dos meus pais… “Os papeis já estão em andamento no advogado “ foram estas as palavras do meu pai… acho que simplesmente o assunto ficou na prateleira durante uns anos depois da morte do meu tio… acho que no fundo sabia que ia acontecer, simplesmente não queria, queria que todos os portos estivessem calmos para eu poder aportar lá quando precisava… mas as coisas não estavam para ficar por ai… o meu curso estava a ir por água abaixo, eu simplesmente não conseguia-me concentrar nas aulas… e eu disse ao meu pai, que se naquele ano eu não conseguisse, eu ia trabalhar… a pessoa que eu amo está acabar o curso dela, e eu estou a ficar para trás… as conversas que tínhamos antes de adormecer, já não existem, ou porque está muito cansada por causa do projecto, ou por que eu não quero sobrecarregar com os meus problemas… as coisas começam a piorar entre nós, no meio do ano, o pior que eu temia aconteceu… tenho que ir trabalhar para viver… tudo piora com o andar das coisas, a minha conta bancária esta a ficar a zero, e as contas estão a bater a porta para pagar… começo a entrar numa espiral de mais decisões que me vão enterrar mais e mais… arranjei trabalho, mas com todos os problemas afastei-me da mulher que amava, acordei um dia, com todo na cabeça, e simplesmente perdia… acabei tudo com ela. Comecei a trabalhar, a ganhar dinheiro, mas as coisas matutavam cada vez mais na minha cabeça, eu queria simplesmente esquecer todos os meus problemas… comecei a beber, todos pensavam que eu bebia socialmente, que só apanhava uma ou outra borracheira, mas era o contrario… eu bebia todos os dias, a borracheira era pior no dia a seguir… eu simplesmente continuava a piorar as coisas… cheguei ao ponto de quase entrar em hipotermia por ter adormecido no carro de tanto álcool que eu tinha bebido naquele dia… dois dias depois desse acontecimento cheguei ao fundo do poço… eu que sempre gostei de viver a vida, pensei em tirar a minha própria vida, atirando-me do 3 andar onde moro… simplesmente cheguei a casa com mais uma grande borracheira, e o chão da estrada simplesmente pareceu tentador…
Acordei… naquele momento acordei para a vida, vi que estava a dar cabo da minha vida… foi atrás de ti, Daniela, precisava da tua ajuda, precisava do teu carinho, do teu abraço… mas tu disse-te que já era tarde de mais… tinhas encontrado outro, alguém que também te compreendia, alguém que te deu a mão, quando eu simplesmente não estava lá… simplesmente deste-me a tua companhia… isso eu não consegui aceitar, precisava de mais…
Assim começava 2009… tentava compreender o melhor, o pior dos seres humanos, EU, eu tinha que montar tudo o puzzle que tinha a minha frente, só, para que simplesmente pudesse dar um rumo a minha vida… comecei com o mais básico, os meus pais… peguei e disse tudo que tinha a dizer… depois tentei por o resto das peças no sitio… simplesmente as coisas não foram fáceis, eu tinha um problema com o álcool, eu precisava de beber, eu precisava de sentir o sabor da cerveja todos os dias, os dias que eu não bebia, simplesmente ao outro dia acordava com uma dor de cabeça horrível, com uma sede que nenhuma outra bebida conseguia matar… mas eu não podia simplesmente dizer que tinha um problema de álcool, eu trabalhava num bar… foi deixando ao poucos, foi diminuindo nas quantidades que bebia por dia… o falar com as pessoas também ajudou a entender o meu passado, o como tinha chegado onde cheguei… acabei por aprender muito com a experiência de clientes que passaram pelo balcão, ais quais agradeço desde já… As mulheres que passaram por a minha vida, também digo um grande obrigado, por mesmo sem darem conta, deram-me uma grande ajuda a sair do buraco em que estava…
As coisas começavam a melhorar, o meu mano casou, e está feliz, e este ano teve a sua primeira filha… o meu patrão também foi pai de um belo rapaz, e os objectivos foram compridos… e eu? Bem eu começava a tomar rédeas da minha vida outra vez, comecei a controlar as coisas… mas quando perdia o controlo, as coisas voltavam outra vez afundar… por isso tenho que te pedir desculpa, a ti, Daniela, sim eu sei, as desculpas não se pedem, evitam-se mas quando abusava no álcool, eu começava a matutar em tudo, e simplesmente escrevia-te para tentar entender as coisas, nunca foi por “mal”, simplesmente precisava de entender, precisava de respostas, de como colocar as últimas peças do puzzle da minha vida… tu seguiste o teu caminho, mas eu precisava de encontrar o meu...
O meu melhor amigo, Faro, ouvia os meus desabafos, os meus devaneios, foi com ele que muitas coisas fizeram sentido, foi com ele que eu voltei aprender a viver…
A uns dias atrás simplesmente embarquei numa viagem, durou 4 dias, mas foi uma viagem que simplesmente vai ficar na memória, as peças que eu não encontrava, as coisas que eu não consegui ver nestes anos, foi encontra-las nesta viagem… simplesmente a conduzir, deu tempo para pensar em tudo… e ver todas as peças deste meu puzzle no sítio certo…
Por isso hoje posso dizer que não sinto mais a tua falta, acabou… sim acabou esta minha dependência por ti, foste como cocaína para a minha alma, fizeste-me bem, tiraste-me grandes traumas da minha juventude, mas tornas-te a minha obsessão nestes últimos 3 anos, ficas-te tatuada na minha alma, foram preciso passar 3 anos daquele negro dia, para simplesmente dizer acabou… nunca te esquecerei, mas passas-te a ser uma bela história de amor no meu passado, sempre que me lembro de ti, simplesmente só me provocas um sorriso, por todos aqueles momentos juntos…
Neste dia não só deixei-te de amar, como não tenho medo de voltar a entregar-me… hoje sei o que quero para a minha vida, encontrei o meu caminho, aquele que eu tinha perdido a 7 anos atrás…
Hoje escrevo, já algumas horas que escrevo, não dormi, mas simplesmente precisava de escrever… escrevo para que nunca me esqueça daquilo que passei até hoje, para que não volte a cair no mesmo buraco, escrevo para simplesmente quebrar as correntes que me pendiam ao passado… escrevo para que outros possam aprender algo dos erros que eu fiz… não escrevo para que tenham pena de mim… No final de tudo, escrevo simplesmente por o simples prazer de poder usar as palavras outra vez com uma grande calma no coração e na alma.
A minha vida voltou simplesmente a ser uma minha.
Os meus primeiros 16 anos de existência pudera-se dizer que foram normais… bem, a minha vida nunca teve nada de normal, mas podemos dizer que eu vivia, ia a escola, estava com amigos, acreditava nas minhas crenças religiosas, como sendo Testemunha de Jeová, hoje já não digo o mesmo, mas respeito quem defende as suas crenças… hoje a minha crença é simplesmente fazer o melhor a quem simplesmente precisa de ajuda…
Aos meus 16 anos tudo muda na minha vida… eu simplesmente deixo de acreditar em tudo e em todos, com a morte do meu tio a minha frente, muita coisa é posta em questão, tudo o mundo, e sim literalmente tudo mundo fica ou contra mim ou simplesmente a olhar-me de lado… aos 16 anos tornei-me no homem, tive que crescer depressa… mas as coisas nunca foram as mesmas… eu não queria ser aquele Roberto, eu queria simplesmente ser o Roberto… um puto que gostava de ir as aulas, que curtia a vida com os amigos, e que até tinha boas notas… mas naquele ano foi diferente, eu não queria ir para a escola, eu não queria estar com pessoas… passaram a ser estranhos aquelas pessoas, colegas, que frequentavam as mesmas aulas que eu, elas não sabiam aquilo que eu estava a passar… as discussões lá em casa por causa do meu primo bastardo, a minha própria avô dizer que eu andava atrás da herança do meu tio, simplesmente por bater o pé a família e dizer que não eram feitas as coisas como eles queriam… ninguém na escola sabia disso, e eu também não queria contar a ninguém… então escondi a minha tristeza, o meu verdadeiro ser atrás de uma mascara de palhaço… queria que se rissem de mim… simplesmente para não me encherem de perguntas…
Assim passei dois anos da minha vida… com 18 consegui entrar na universidade, tudo tinha corrido bem, se tudo simplesmente ficasse no passado… mas as coisas não foram assim tão simples, com o álcool, todas as noites as imagem do acidente vinham a minha mente todos os dias antes de adormecer… com as imagens vinham noites de adormecer a chorar, noites em que me perguntava o porque o meu tio e não eu, o porque de eu ter ficado parado na berma da estrada enquanto o meu tio atravessou… todas essas perguntas, e ninguém para me explicar…
Com 19 anos conheço a mais belas das mulheres, o seu nome Daniela, foi com ela que superei todo o trauma do meu tio, ela ouvia sem me julgar, ouvia e não me olhava com os olhos de que eu tinha feito algo de mal… foi com ela que eu abri tudo o meu ser… passou a ser a minha companheira, com ela chorei, partilhei as minhas fraquezas, as minhas tristezas, os meus sonhos, as minhas alegrias… com ela criei memórias, vivi momentos espectaculares, começava a ser feliz outra vez…
Chega 2008… ano mais triste até agora da minha vida… o ano começa com o correr do divorcio do meu irmão, e logo em Janeiro tenho o fantástico anuncio do divorcio dos meus pais… “Os papeis já estão em andamento no advogado “ foram estas as palavras do meu pai… acho que simplesmente o assunto ficou na prateleira durante uns anos depois da morte do meu tio… acho que no fundo sabia que ia acontecer, simplesmente não queria, queria que todos os portos estivessem calmos para eu poder aportar lá quando precisava… mas as coisas não estavam para ficar por ai… o meu curso estava a ir por água abaixo, eu simplesmente não conseguia-me concentrar nas aulas… e eu disse ao meu pai, que se naquele ano eu não conseguisse, eu ia trabalhar… a pessoa que eu amo está acabar o curso dela, e eu estou a ficar para trás… as conversas que tínhamos antes de adormecer, já não existem, ou porque está muito cansada por causa do projecto, ou por que eu não quero sobrecarregar com os meus problemas… as coisas começam a piorar entre nós, no meio do ano, o pior que eu temia aconteceu… tenho que ir trabalhar para viver… tudo piora com o andar das coisas, a minha conta bancária esta a ficar a zero, e as contas estão a bater a porta para pagar… começo a entrar numa espiral de mais decisões que me vão enterrar mais e mais… arranjei trabalho, mas com todos os problemas afastei-me da mulher que amava, acordei um dia, com todo na cabeça, e simplesmente perdia… acabei tudo com ela. Comecei a trabalhar, a ganhar dinheiro, mas as coisas matutavam cada vez mais na minha cabeça, eu queria simplesmente esquecer todos os meus problemas… comecei a beber, todos pensavam que eu bebia socialmente, que só apanhava uma ou outra borracheira, mas era o contrario… eu bebia todos os dias, a borracheira era pior no dia a seguir… eu simplesmente continuava a piorar as coisas… cheguei ao ponto de quase entrar em hipotermia por ter adormecido no carro de tanto álcool que eu tinha bebido naquele dia… dois dias depois desse acontecimento cheguei ao fundo do poço… eu que sempre gostei de viver a vida, pensei em tirar a minha própria vida, atirando-me do 3 andar onde moro… simplesmente cheguei a casa com mais uma grande borracheira, e o chão da estrada simplesmente pareceu tentador…
Acordei… naquele momento acordei para a vida, vi que estava a dar cabo da minha vida… foi atrás de ti, Daniela, precisava da tua ajuda, precisava do teu carinho, do teu abraço… mas tu disse-te que já era tarde de mais… tinhas encontrado outro, alguém que também te compreendia, alguém que te deu a mão, quando eu simplesmente não estava lá… simplesmente deste-me a tua companhia… isso eu não consegui aceitar, precisava de mais…
Assim começava 2009… tentava compreender o melhor, o pior dos seres humanos, EU, eu tinha que montar tudo o puzzle que tinha a minha frente, só, para que simplesmente pudesse dar um rumo a minha vida… comecei com o mais básico, os meus pais… peguei e disse tudo que tinha a dizer… depois tentei por o resto das peças no sitio… simplesmente as coisas não foram fáceis, eu tinha um problema com o álcool, eu precisava de beber, eu precisava de sentir o sabor da cerveja todos os dias, os dias que eu não bebia, simplesmente ao outro dia acordava com uma dor de cabeça horrível, com uma sede que nenhuma outra bebida conseguia matar… mas eu não podia simplesmente dizer que tinha um problema de álcool, eu trabalhava num bar… foi deixando ao poucos, foi diminuindo nas quantidades que bebia por dia… o falar com as pessoas também ajudou a entender o meu passado, o como tinha chegado onde cheguei… acabei por aprender muito com a experiência de clientes que passaram pelo balcão, ais quais agradeço desde já… As mulheres que passaram por a minha vida, também digo um grande obrigado, por mesmo sem darem conta, deram-me uma grande ajuda a sair do buraco em que estava…
As coisas começavam a melhorar, o meu mano casou, e está feliz, e este ano teve a sua primeira filha… o meu patrão também foi pai de um belo rapaz, e os objectivos foram compridos… e eu? Bem eu começava a tomar rédeas da minha vida outra vez, comecei a controlar as coisas… mas quando perdia o controlo, as coisas voltavam outra vez afundar… por isso tenho que te pedir desculpa, a ti, Daniela, sim eu sei, as desculpas não se pedem, evitam-se mas quando abusava no álcool, eu começava a matutar em tudo, e simplesmente escrevia-te para tentar entender as coisas, nunca foi por “mal”, simplesmente precisava de entender, precisava de respostas, de como colocar as últimas peças do puzzle da minha vida… tu seguiste o teu caminho, mas eu precisava de encontrar o meu...
O meu melhor amigo, Faro, ouvia os meus desabafos, os meus devaneios, foi com ele que muitas coisas fizeram sentido, foi com ele que eu voltei aprender a viver…
A uns dias atrás simplesmente embarquei numa viagem, durou 4 dias, mas foi uma viagem que simplesmente vai ficar na memória, as peças que eu não encontrava, as coisas que eu não consegui ver nestes anos, foi encontra-las nesta viagem… simplesmente a conduzir, deu tempo para pensar em tudo… e ver todas as peças deste meu puzzle no sítio certo…
Por isso hoje posso dizer que não sinto mais a tua falta, acabou… sim acabou esta minha dependência por ti, foste como cocaína para a minha alma, fizeste-me bem, tiraste-me grandes traumas da minha juventude, mas tornas-te a minha obsessão nestes últimos 3 anos, ficas-te tatuada na minha alma, foram preciso passar 3 anos daquele negro dia, para simplesmente dizer acabou… nunca te esquecerei, mas passas-te a ser uma bela história de amor no meu passado, sempre que me lembro de ti, simplesmente só me provocas um sorriso, por todos aqueles momentos juntos…
Neste dia não só deixei-te de amar, como não tenho medo de voltar a entregar-me… hoje sei o que quero para a minha vida, encontrei o meu caminho, aquele que eu tinha perdido a 7 anos atrás…
Hoje escrevo, já algumas horas que escrevo, não dormi, mas simplesmente precisava de escrever… escrevo para que nunca me esqueça daquilo que passei até hoje, para que não volte a cair no mesmo buraco, escrevo para simplesmente quebrar as correntes que me pendiam ao passado… escrevo para que outros possam aprender algo dos erros que eu fiz… não escrevo para que tenham pena de mim… No final de tudo, escrevo simplesmente por o simples prazer de poder usar as palavras outra vez com uma grande calma no coração e na alma.
A minha vida voltou simplesmente a ser uma minha.
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