terça-feira, 8 de novembro de 2011

Poucas palavras...

Quando voltas a escrever? Esta pergunta ficou a matutar na minha cabeça, é verdade, a muito que não escrevo nada, que não actualizo o meu diário virtual, a algum tempo que não reflicto na vida, e no que ela me ensinou nestes últimos meses.
Tu, meu amor, estás deitada na cama, eu sem sono vim colocar-me a frente do computador, neste silêncio que invade o quarto, a luz que vem do computador é que ilumina o quarto, e os pensamentos correm na minha mente a mesma velocidade que, a vida, o tempo passa por mim e esta luz entra na minha retina… mas hoje paro por um segundo, para reflectir tudo que acabou de se passar estes últimos meses… a sete meses atrás estava a vir para Londres, uma cidade que adoro, cheio de problemas, cheio de dividas, cheios de medos… mas também cheio de esperança, cheio de garra para mudar a minha vida….
Passados sete meses, hoje olho a minha volta, e vejo que muita coisa mudou, hoje falo com o meu pai, estas aqui comigo para fazermos vida juntos, apesar das nossas desavenças, que nem tudo são risos, os dias que passo contigo parecem um sonho, parece que a minha vida virou uma história de conto de fadas… em que simplesmente estamos a começar o fim da história, “viveram felizes para sempre” , hoje olho para minha vida, e simplesmente sinto-me completo, tu completas-me,  sinto-me como o homem que sempre quis ser, apesar de ainda haver muito para fazer, muito objectivos para cumprir, hoje sinto-me feliz, sinto-me capaz de simplesmente ir mais longe, fazer esses esforços extras… posso  simplesmente dizer que estou feliz, estou apaixonado pela vida, e por ti, meu amor, simplesmente amo-te mais e mais todos os dias que passa… hoje perdido entre palavras que escrevo e músicas que estou a ouvir, simplesmente me apercebo que toda a revolta que existia em mim, a muito que já se foi, hoje simplesmente quero viver a minha vida do melhor que souber, e simplesmente fazer-te feliz, hoje olho as nossas fotos, vejo as minhas fotos, e simplesmente volto a reconhecer, a ver, o homem que sempre quis ser…




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